quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dirigentes paraibanos se dividem em relação a postura do Treze na Justiça

Galo da Borborema tenta, através de ações na Justiça, conquistar uma vaga na Série C do Campeonato Brasileiro



Em meio a indefinição que tomou conta das séries C e D do Campeonato Brasileiro, a decisão do Treze de manter as ações judiciais e continuar 'batendo de frente' com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divide opiniões entre os dirigentes de alguns clubes paraibanos. Há quem concorde, mas a maioria deles classifica a atitude como temerária.
Segundo o presidente do Auto Esporte, Watteau Rodrigues, a postura do Galo da Borborema merece apoio irrestrito e incondicional das demais equipes. E ainda aproveitou a oportunidade para alfinetar a presidente da FPF, Rosilene Gomes, que anunciou, na última segunda-feira, que não poderia mais ficar ao lado do alvinegro. 
- Quero manifestar a minha solidariedade ao Treze, que, ontem, no STJD, não cedeu às pressões e não dobrou-se às tentativas de retirar-lhe o direito, já assegurado diversas vezes na Justiça Comum, de participar da Série C. Estou com o futebol da Paraíba, portanto com o Galo, e não abro. Vá em frente, Treze. Você agora representa milhões de paraibanos. Claro, antes que me esqueça, menos uma, aquela que deveria ter a posição firme em defesa do futebol paraibano. Na minha opinião pessoal, a presidente da FPF deixou de fazer um ato de grandeza, atirando o Treze contra as feras. Se a causa é justa, devemos apoiar. Afinal, o importante é o clube, e não a federação. É lamentável. - disse Watteau, através do seu perfil no microblog twitter.
Watteau pede ainda que a posição da CBF, de condenar os clubes que acionem a Justiça Comum, seja revista. De acordo com ele, que também é advogado, a entidade máxima do futebol brasileiro, ao adotar tal postura, está desrespeitando a Constituição.
- O Treze inaugura importante debate que transcende as fronteiras e toma dimensão mundial. Trata-se de resoluções da Fifa, que se confrontam com as legislações próprias e com a democracia interna, dos países-membros. Tais soluções são seguidas cegamente pelas Confederações, como a CBF, que parecem não ter pátria, querendo impor aos filiados, com apoio das Federações, tais resoluções – acrescentou.

Fonte: Globo Esporte.

 

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